A palavra do pároco
Caros irmãos e irmãs
Espero e desejo que estejais todos bem, acompanhados pelos que vos são mais queridos.
De repente ficámos impedidos de nos vermos fisicamente, de nos saudarmos afectuosamente e, presencialmente, de celebrarmos, em comunidade, os actos de culto nas nossas igrejas e capelas. Mas este “distanciamento social” forçado não impediu nem impede uma presença afectuosa espiritual quer a partir de mim em relação a cada um de vós, de forma muito especial em relação aos nossos irmãos mais fragilizados pela doença e mais sós, nem –e, estou certo- de vós para comigo. Para colmatar esta ausência física, como tive oportunidade de divulgar, estivestes e estareis bem presentes, enquanto esta situação durar, nas minhas orações e, de modo particular, na Eucaristia celebrada diariamente no horário apresentado: de 2ª a 6ª às 18h00, aos sábados às 18h30 e aos Domingos às 11h15. É uma oportunidade de espiritualmente podermos estar unidos à volta do altar da Eucaristia, além de poderdes acompanhar também, em directo, via redes sociais e outros meios de comunicação social, a Eucaristia e outros momentos de oração, meios através dos quais teria também gostado de me ter tornado presente, não fora a falta de meios técnicos.
Estamos a entrar na Semana Santa com a celebração do Domingo de Ramos, tempo muito significativo e intenso na vivência e exteriorização da nossa fé. O facto de ainda não podermos celebrar todos juntos e presencialmente estes grandes acontecimentos, não será impedimento de o vivermos de outra forma, continuando a sentirmo-nos comunidade, Igreja, Povo do Senhor, salvos pela Sua Cruz e glorificados pela Sua Ressurreição.
Assim, e aproveitando tantas propostas já feitas pelos nossos Bispos, proponho a concretização de alguns pequenos gestos, ainda que tangíveis e visíveis, como formas de nos sentirmos unidos espiritualmente:
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Que neste Domingo de Ramos, coloquemos nas nossas varandas ou janelas, ramos com a frase “Hossana ao Filho de David!” e se faça em momento oportuno e em família, a leitura da Paixão segundo S. Mateus (Mt 26, 14-27, 66).
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Que durante a semana Santa se vá enfeitando uma Cruz com flores, sejam elas verdadeiras, artificiais ou feitas com outros materiais, ou construindo mesmo uma Cruz florida com materiais ao alcance de cada um, colocando-a no Dia de Páscoa na porta de entrada de casa ou nas varandas ou janelas, manifestando, assim, publicamente que somos família católica e celebramos a Páscoa do Senhor.
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Na noite de Sábado Santo colocar velas acesas nas varandas ou janelas.
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No dia de Páscoa: além da colocação da Cruz florida feita durante a semana, ao almoço, colocar um Crucifixo enfeitado ladeado por velas acesas e recitar, em família, a oração que brevemente ficará disponível. Às 12h00 tocarão os sinos, sinal da alegria da Ressurreição do Senhor.
Nesta “passagem pelo deserto” conforta-nos a esperança de um Novo Dia que virá, iluminado pelas Graças de Jesus Ressuscitado.
Continuemos pedindo ao Senhor, por intercessão da Mãe Virgem Auxíliadora dos cristãos e saúde dos enfermos que volte o seu olhar para a nossa frágil humanidade e nos salve desta pandemia.
Desejo a todos e cada um de vós uma Semana cheia de momentos profundos de espiritualidade que levem a um verdadeiro encontro com o Senhor para, com Ele, celebrarmos a glória da Sua Ressurreição.
Santa Páscoa.
Pe. Alfredo Juvandes
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